domingo, 25 de novembro de 2012

Conte histórias para ser feliz!























Contar e ouvir nos deixa felizes!. Que delícia dois, três, dez dedos de prosa, ter alguém que nos ouça e também nos conte seu dia, uma história de amor ou um causo engraçado. Contar histórias é um ato espiritual e afetivo, por isso, as melhores histórias são as que contamos espontaneamente, a partir do que carregamos em nossa bagagem de cultura e de experiência de vida. 
Contar histórias pressupõe antes de tudo a vontade de falar do que se sabe, de doar sabedoria e conhecimento, de passar adiante aquilo que se aprendeu ou nos maravilhou. Partilhar. Mais simples ainda: contar histórias é aumentar o círculo. E, mesmo na falta de uma fogueira ou colo, tempo... podemos sim, contar lindos contos de nossas vidas aqui e agora, partilhando nossas histórias, lançando fios invisíveis que nos unem numa só rede. 
Contar histórias de outros tempos, de outros lugares, de heróis e princesas, bruxas e dragões é uma arte popular e natural. Uma aproximação excessivamente acadêmica e/ou sofisticada pode esvaziar o conteúdo emocional da narrativa. As histórias devem ser contadas por e com prazer, com muita liberdade. Se não, nem vale a pena começar. 
Ao narrar um conto maravilhoso, por exemplo, é muito mais importante ser capaz de levar o público a se identificar com as personagens, visualizar o cenário e sentir emoção do que ter um figurino e cenários exóticos e saber as palavras exatamente decoradas.
A sutileza é sempre preferível ao exagero: o Lobo Mau não precisa falar grosso para demonstrar sua ferocidade. O que podemos carregar do teatro é justamente a intenção que carrega um ritmo preciso, a fala clara e expressiva.
Para se tornar um grande contador é preciso ter paciência, coragem de experimentar e, por que não dizer, ousadia! Certamente se acertará e se errará muitas vezes ao longo de sua trajetória. Deixe o desejo de partilhar as maravilhosas histórias dos outros ou de nossas vidas fluírem. 
Se o “era vez...” forem palavras mágicas para seus ouvidos, você já é um verdadeiro contador de histórias.
Vera Lúcia Ravagnani 


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