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HOJE ALGUMAS FRASES ME DEFINEM: Clarice Lispector "Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda. E diz: "Era só um conto de fadas"... Mas no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida." Antoine de Saint-Exupéry. Contando Histórias e restaurando Almas."Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Agradecimento da Cegonha


Imagens do Google

Era uma vez um velhote e uma velhota que moravam numa vila.
Um dia, quando o velhote estava a passear, viu uma cegonha que estava com dores. Ela tinha caido numa armadilha. O velhote teve pena, e libertou-a. Ela ficou alegre, e voou pelo céu.
Em casa, disse à velhota que tinha salvo a cegonha. Ela elogiou-o e nessa altura, alguém bateu à porta, o velhote abriu-a e viu uma rapariga linda. Estava a nevar muito lá fora. Ela disse que se tinha perdido e perguntou se podia ficar lá em casa dos velhotes.

Eles tiveram pena e aceitaram- na.
Mas, como no dia seguinte ainda estava a nevar, a rapariga ficou mais tempo, e ela trabalhou muito para os velhotes. Lavou roupa, limpou a casa e fez-lhes massagens. Passados três dias, a rapariga disse que queria ser filha deles. Eles ficaram muito alegres e aceitaram-na.
Ela trabalhava cada dia mais e mais e eles adoravam-na.
Um dia ela pediu ao velhote para ir à cidade e comprar uma agulha e uma linha.

Ele comprou-as e entregou-lhas.
- Agora eu vou fazer uma coisa no quarto. Enquanto estiver lá, não entrem e não olhem lá para dentro, de maneira nenhuma. - disse a rapariga.
Durante 3 dias, os velhotes não entraram no quarto. Então, a rapariga apareceu, mas parecia muito cansada. Tinha um pano bonito na mão e pediu ao velhote para vendê-lo. Ele foi à cidade, vendeu-o e ganhou muito dinheiro. Ficou muito alegre, comprou uma linha linda, uns presentes para a rapariga e para a velhota, e voltou para casa.
A rapariga fez um pano mais uma vez. Era ainda mais bonito que o anterior.
- Nunca vi uma coisa tão bonita! - disse o velhote.
Como ele o vendeu ao shogun, ganhou muito dinheiro e comprou muitos presentes para a família e linha linda para a rapariga.
Um dia, quando a rapariga estava no quarto, a velhota quis olhar para dentro. O velhote pediu-lhe para não olhar porque tinham prometido, mas ela abriu um pouco a porta e espreitou.
Lá dentro, estava uma cegonha. Estava a tirar as penas e estava a fazer um pano lindo. Como tinha tirado as penas, estava quase nua. A velhota ficou surpreendida e fechou a porta.
Imediatamente, a rapariga apareceu do quarto.
Ela tinha um pano lindo e comprido.
- Que pena! Queria estar convosco para sempre, mas como já sabem o que eu sou, não posso ficar aqui. Eu sou a cegonha que salvou naquele dia.
Muito obrigada por tudo. Tenho de sair agora. - disse ela.
Os velhotes choraram e quiseram fazê-la desistir de sair, mas ela transformou-se em cegonha e voou para o céu.
Depois, graças ao pano que a cegonha tinha deixado, os velhotes viveram felizes.



Lenda do Japão.
http://www.aletria.com.br

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