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HOJE ALGUMAS FRASES ME DEFINEM: Clarice Lispector "Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda. E diz: "Era só um conto de fadas"... Mas no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida." Antoine de Saint-Exupéry. Contando Histórias e restaurando Almas."Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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terça-feira, 10 de abril de 2012

O segredo da felicidade


Nos tempos remotos, durante a criação da Terra, estavam os deuses hindus reunidos em assembléia para decidir um importante assunto. Estavam preocupados porque queriam esconder o segredo da felicidade para que os mortais não o pudessem descobrir, pois queriam conservá-lo só para si. Shiva achava que o deviam guardar no mais profundo dos oceanos, mas Brahma, que havia convocado a assembléia, recordou-lhe que os mares poderiam secar. Sugeriram deixar o segredo no fundo do vulcão mais tenebroso, mas outra vez Brahma se negou, porque os vulcões também poderiam se apagar. Indra, rei dos semideuses propôs guardar o segredo nos céus, mas também não foi ouvido, já que, disseram os outros, algum dia um mortal poderia voar como um pássaro.
Depois de anos inteiros de discussões, Brahma se pronunciou e, muito solenemente, disse aos outros deuses: “Já tomei uma decisão. Vamos guardar nosso segredo em um lugar no qual os mortais jamais procurariam”. “Onde meu filho?”, perguntou Sarasvati. E Brahma, seu filho e esposo, respondeu: “Nós o esconderemos dentro deles mesmos”.


Fonte: STAMATEAS, Bernardo. Autossabotagem. São Paulo: Academia de Inteligência Ltda, 3ª edição 2010. 20 ps. Lenda hindu enviada pelo Grupo Semeando Rosa)


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O Moleque Festeiro


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Na encosta de uma serra muito alta e a pique, de Santa Maria de Taguatinga, entre barrocas e cardos, morava um homem muito rico e mau, que fizera voto de entoar uma ladainha, todas as noites pela passagem de São João. Eram verdadeiras festas, muito concorridas, em que o pecado das danças livres excedia à devoção religiosa. O homem residia só e jamais conhecera os carinhos de uma esposa ou a alegria do sorriso de um filho…
Como companheiro tinha apenas um molecote, um cão e um gato preto. O menino era o emissário perpétuo por quem mandava os convites para as festas de São João. Era só nessa ocasião que abria a bolsa e deixava os patacões correrem a mãos cheias; nos outros dias não aliviava a lágrima de um pobre ou de uma viúva necessitada.
Certa vez, o pequeno mestiço partiu em busca dos convivas e voltou só: ninguém o acompanhara. As casas dos amigos estavam fechadas e ninguém respondera a seu chamamento.
O homem indignou-se e disse ao menino que fosse buscar quem quer que fosse, rico ou pobre, até mesmo o Pé-de-Garrafa, se o encontrasse. Era imprescindível o cumprimento do voto. No caminho apareceu um cavaleiro elegante, muito bem vestido, tinha esporas de prata e estava em traje de festa.
Ao convite do emissário do homem rico, respondeu afirmativamente e acompanhou-o ao sítio das barrocas e dos cardos. Era um só convidado, porém a festa começou logo. Depois da ladainha dançou muito, fazendo tinir as esporas, que tiravam fogo no assoalho. . Nunca o homem rico e miserável vira um convidado assim: só êle enchia a sala, devorava todos os manjares e dançava por uma súcia inteira. Acabada a festa, o cavalheiro misterioso convidou o homem rico para uma festa em seu palácio e desapareceu, quando a aurora vinha raiando.
Um mês depois um pagem veio buscar o homem rico para a festa do dançador misterioso do São João. Os olhos do homem rico foram vendados e os dois se puseram a caminho. Chegariam à meia-noite. O palácio do anfitrião não era longe de Santa Maria de Taguatinga. Barrancos e valados, brenhas e barrocais, matas e tabuleiros transpuseram os dois caminhantes. Afinal chegaram, a venda caiu e uma elegante habitação maravilhou o hóspede da casa da encosta ao sopé da serra da Taguatinga.
Atravessado o pórtico dourado, penetraram em um grande salão e ali, maliciosamente, estavam enfileirados os vestidos curtos e os sapatinhos de salto alto de Formosa, as impudicas "toilettes" da Baía e os "maillots" cariocas. Noutra sala o homem rico viu uma porção de cavalheiros conhecidos: o Cel. F. F., o Major C. B. e Sr. H. M., etc, etc, pessoas há muito falecidas. Um cheiro de enxofre espalhou-se neste momento, por todo o palácio…
E o homem rico compreendeu tudo:
Estava no palácio do diabo…

Fonte: Estórias e Lendas de Goiás e Mato Grosso. Seleção de Regina Lacerda. Desenhos de J. Lanzelotti. Ed. Literat. 1962

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sexta-feira, 23 de março de 2012

A mulher teimosa


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Havia em tempos uma mulher tão teimosa, que por birra, meteu-se a uma ribeira, que levava muita água, e não dava passagem. Caiu na ribeira, e morreu afogada. No dia seguinte andou o marido em procura do cadáver da mulher; em vez, porém, de seguir o leito da ribeira, acompanhando o curso da água, êle procurou o cadáver pela ribeira acima.
— Procura mal o cadáver, — disse um compadre — pois é natural encontrá-lo lá em baixo.
— Não, compadre, a minha mulher era muito teimosa e mesmo depois de morta é capaz de caminhar contra a maré.
Anedota popular. Fonte: Cláudio Basto - A teimosia das mulheres nos contos populares, Portugal.
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A oferenda


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Nos idos de 1500, um pobre e ingénuo judeu marrano português chamado Josué emigrou com a mulher para a cidade santa de Safed, na Galileia. Fugido da ameaça das fogueiras da inquisição portuguesa, Josué estava radiante por finalmente poder praticar livremente a religião dos seus antepassados.
Já instalado na Terra Santa, anos mais tarde, ouviu o rabino falar na sinagoga sobre os lechem hapanim, os “pães de rosto”, que eram oferecidos na época do Templo Sagrado todas as sextas-feiras, antes do início do Shabbat. Depois de explicar as várias leis que em tempos antigos governaram estas oferendas, e de expor os seus significados místicos, o rabino suspirou profundamente e lamentou que, por causa dos nossos pecados, já não se podia alegrar Deus com estes pães.
As palavras sentidas do rabino sacudiram a alma do ingénuo marrano português. Quando chegou a casa, Josué contou tudo à mulher, Clara, e pediu-lhe que cozesse duas challot– o pão especialmente preparado para o shabbat – na sexta-feira seguinte. Deu-lhe todos os detalhes que se lembrava das palavras do rabino sobre o “pão de rosto”: a farinha, contou ele, devia ser peneirada 13 vezes, amassada ainda em estado de pureza e a massa devia ficar bem cozida no forno. “Deus deve estar cheio de fome, imagina, depois de tantos séculos sem poder comer estes pães! Vamos passar a levar-lhe challot todas as sextas-feiras.”, disse Josué cheio de alegria.
Clara cumpriu a vontade do marido e logo pela manhã da sexta-feira seguinte, quando Josué acordou, dois belos pães arrefeciam já sobre um pano imaculado na mesa da cozinha.
Faltando ainda muitas horas para o início do shabbat, o marrano português correu para a sinagoga, que estava deserta, e abrindo a Santa Arca disse com todo o fervor: “Oh! Senhor dos Céus, da Terra e de todos os seres, tem piedade deste teu filho e recebe esta pobre oferenda! Tomai estes pães e que eles sejam bem recebidos por Ti, como foram as oferendas dos nossos antepassados.”
Com as mãos trémulas, Josué depositou os pães na Santa Arca e, olhando em volta para ter a certeza que ninguém o vira, regressou rapidamente a casa.
Já Josué ia longe quando o shammash (o funcionário da sinagoga) chegou para preparar o shabbat. Ao abrir a Santa Arca para conferir os rolos da Torá, deparou com os dois belos e deliciosos pães e logo imaginou que só podiam ser para si. Algum judeu generoso os deixara em segredo, para não o envergonhar revelando a todos a sua pobreza, pensou ele.
Ao fim dessa mesma tarde, depois dos serviços religiosos, Josué dirigiu-se impacientemente à Arca Sagrada para ver se os pães ainda lá estavam. Quando viu que tinham desaparecido a sua alegria foi imensa. “Deus não desdenhou a nossa singela oferenda”, disse ele, radiante, à mulher.
E assim prosseguiu durante longos anos: sexta-feira de manhã Josué levava os dois pães feitos por Clara à sinagoga; e à tarde o shammash levava-os para casa profundamente agradecido ao seu secreto benfeitor. Ambos se deliciavam e agradeciam a Deus pelo milagre.
Tudo corria bem até que um dia o judeu português se preparava para cumprir o mesmo ritual de sempre quando os seus gestos foram observados pelo rabino, que nessa sexta-feira fora mais cedo para a sinagoga e, a um canto, preparava silenciosamente o sermão do dia seguinte. Intrigado, o rabino ouviu a prece de Josué oferecendo os dois pães a Deus. Primeiro ficou em silêncio, mas assim que compreendeu o que se passava, o rabino ficou irado. Finalmente, não se conseguindo conter por mais tempo, dirigiu-se a Josué: “Seu idiota! Que fazes tu? Por acaso pensas que Deus come e bebe como tu? É um pecado terrível imaginar que Deus tem qualidades físicas como os homens. Pensas mesmo que é Deus quem recebe os teus miseráveis pães? É óbvio que é o shammash que os come!”
O rabino gritava ainda, vermelho de raiva, quando o shammash entrou na sinagoga para cumprir as suas tarefas habituais. O rabino confrontou-o imediatamente: “Vá, diz lá a este pobre idiota quem é que todas as semanas tira os dois pães que ele deixa na Arca?!” O shammash admitiu logo ser ele quem levava os pães, sem compreender porque razão o rabino estava tão irritado.
Com os olhos encharcados em lágrimas, o marrano português contou então ao rabino como o seu sermão o inspirara a trazer os pães para a sinagoga. Acreditava que fazia uma boa acção, mas agora o rabino dizia-lhe que cometera um grande pecado. Desconsolado e sem saber o que dizer à mulher, Josué foi para casa.
Pouco tempo depois, entrou na sinagoga um mensageiro de Ari Ha´Kadosh que se dirigiu ao rabino. Em nome do seu mestre, o mensageiro disse ao rabino que fosse para casa, se despedisse da família e se preparasse, porque à hora destinada para o seu sermão de shabbat, na manhã seguinte, a sua alma teria já partido para o descanso eterno. “Assim anunciaram os Céus”, disse o mensageiro.
O rabino não queria acreditar na má notícia que ouvira. Sem perder tempo, foi ter directamente com o Ari Ha´Kadosh tentando saber que pecado fizera ele para merecer tal destino. O Ari confirmou a mensagem, acrescentando da forma mais gentil possível: “Ouvi que foi porque acabaste com um gesto que deleitava o Criador. Desde a destruição do Templo Sagrado que Deus não tinha uma alegria tão grande quanto aquela que lhe dava o gesto do marrano português, oferecendo os seus modestos pães do fundo do seu coração. Ao destruir a sua inocência, selaste o teu destino.”
E assim foi. Inconformado, o rabino dirigiu-se para casa e despediu-se da família. No dia seguinte, a sua alma partiu antes da hora marcada para a prédica de shabbat, tal como anunciara o Ari.


Parábola judaíca. Fonte: Século XVI, contada no círculo de estudos do rabino Chaim Vital – sucessor de Isaac Luria, o Ari Ha´Kadosh, na liderança do movimento místico dos cabalistas de Safed – foi impressa pela primeira vez em meados do século XVII no livro Mishnat Hachamim, escrito pelo rabino Moshe Hagiz (1572-?), de Jerusalém.

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A noiva cadáver


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Era uma vez um homem que vivia em uma vila russa e estava preste a se casar. Ele e seu amigo resolveram fazer uma viagem até a vila onde sua noiva morava, que ficava há uns dois dias de distância. Os amigos embarcam na viagem, e resolvem levantar acampamento na margem de um rio. O jovem homem, que iria se casar, encontra um estranho graveto no chão que mais parecia o osso de um dedo. Ele e seu amigo começaram a fazer brincadeiras e piadas com o graveto e o noivo pegou seu anel de casamento e colocou no que parecia ser os restos mortais de um dedo. O jovem começou a dançar em volta do osso, cantando e dançando músicas judias de casamento e recitou todo o sacramento de um casamento enquanto seu amigo morria de rir.
Mas toda a alegria acabou de repente. O chão começou a tremer sob seus pés e o osso no chão deu lugar a um buraco de onde saiu uma estranha noiva, uma noiva viva. Ela havia sido uma noiva mas agora estava mais para um esqueleto amontoado com restos de pele, e ainda usava um velho vestido branco. Minhocas e teias de aranha agarraram o noivo e seu amigo.
Os dois jovens estavam presos. A noiva então anunciou aos dois amigos que que o jovem noivo havia colocado o anel sem eu dedo, pronunciado os votos de casamento e feito danças cerimoniais, e que agora ela queria os seus direitos como noiva. Ao conseguirem se libertar os dois amigos correram para a vila e foram procurar o rabino atrás de respostas para o que havia acontecido. Agora, a decisão dos rabinos farão dos dois casados ou não.




Conto judaíco russo.

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A princesa Nabo


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Um jovem príncipe se perdeu na floresta e chegou a uma caverna. Ele passou a noite lá, e quando acordou, viu ao seu lado uma velha com um urso e um cachorro. A velha bruxa parecia muito bonita e queria que o príncipe ficasse e casasse com ela. Ele não a tolerava, mas não conseguia deixar aquele lugar.
Um dia, o urso estava sozinho com ele e falou ao príncipe: "Puxe o prego enferrujado na parede, para que seja levado, e o coloque debaixo de um nabo no campo, e, desta forma você terá uma bela esposa. " O príncipe puxou o prego tão fortemente que a caverna balançou e o prego soltou-se com um ruído tão alto como um trovão. Atrás dele, um urso se levantou do chão como um homem barbudo, e com uma coroa em sua cabeça.
"Agora vou encontrar uma linda donzela", exclamou o príncipe e saiu velozmente. Ele foi até um campo de nabos e estava prestes a colocar o prego sob um deles quando apareceu sobre ele um monstro, de modo que deixou cair o prego, furou o dedo em uma cerca de arbustos e sangrou até que caiu sem sentidos. Quando ele acordou, viu que ele estava em outro lugar e que havia adormecido por muito tempo, pois seu queixo liso era agora crespo, com uma barba loira.
Ele se levantou e percorreu campos e florestas ,procurando por todos os campos de nabo, mas nada encontrou o que estava procurando.Dias e noites passaram, e numa tarde, ele se sentou sob um arbusto, um abrunheiro com flores vermelhas em um galho.Ele quebrou o galho, e porque estava diante dele, entre as outras coisas no chão, um nabo grande, branco, ele enfiou o ramo de abrunheiro no nabo e adormeceu.
Quando acordou no dia seguinte, o nabo ao lado dele parecia uma concha grande aberta, aonde deixou o prego, e a parede do nabo se assemelhava a uma casca de noz, cujo núcleo parecia moldar sua imagem. Ele viu ali um pequeno pé, a mão fina, o corpo inteiro, até mesmo o cabelo tão delicadamente impresso, assim como a garota mais bonita que existia.
O príncipe se levantou e começou sua busca, e chegou finalmente à caverna velha na floresta, mas ninguém estava lá. Ele tirou o prego e fincou-o na parede da caverna, e uma vez mais a velha e o urso também estavam lá. "Diga-me, para você saber com certeza", rosnou o príncipe ferozmente a velha ", onde você colocou a menina bonita da imagem?" A velha riu ao ouvir isto: "Você tem a mim, por que você me despreza?"
O urso assentiu com a cabeça também, e olhou para o prego na parede."Você é honesto, com certeza", disse o príncipe, "mas eu não serei bobo da velha novamente." "Basta puxar o prego", rosnou o urso. O príncipe estendeu a mão e puxou-o pela metade, olhou em volta e viu o urso como já metade homem, e a mulher odiosa velha quase como uma garota bonita e gentil. Então ele tirou o prego totalmente e voou para os braços dela, já livre do feitiço colocado sobre ela e o prego queimou como o fogo, e o casal viajou com seu pai, o rei, de volta para o seu reino.


Conto de Fada Alemão. Recolhido por Franz Xaver von Schönwerth.

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A gratidão do Leopardo


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Eianga dia Ngenga tomou a sua espingarda dizendo: vou caçar! Entrou para o bosque e foi caçar. Não encontrou caça, e disse: vou voltar.
Voltava para casa quando encontrou o senhor Leopardo que estava engalhado numa forquilha de árvore. Vendo Nianga, o Leopardo exclamou: Pai Nianga ajude-me!
— ‘Quem te pôs nesta árvore? Êle respondeu: engalhei-me, quero falar-te.
Nianga libertou-o e o Leopardo ficou no solo, dizendo: O Elefante colocou-me na forquilha da árvore. Quem salva a vida, salva tudo. Há dois dias que estou na árvore. Dê-me comida.
Nianga respondeu: Onde irei encontrar comida ? O Leopardo declarou: em qualquer parte… Nianga tomou seu cão e o entregou ao senhor Leopardo. O senhor leopardo comeu-o e disse: Não estou satisfeito! Nianga tomou ainda outro cão e o deu ao senhor Leopardo. Este, devorou p. disse: Ainda não é bastante!
Nianga dia Ngenga tomou sua cartucheira e lha deu. O senhor Leopardo, quando acabou de comer, disse: Ainda não é o suficiente...
O Coelho chegou e encontrando a conversa, disse: por que discutem? Niaaiga respondeu: O senhor Leopardo foi encontrado por mim numa forquilha de árvore. Disse-me que o salvasse. De pois ‘pediu que comer. Dei-lhe ambos os meus cães e minha cartucheira. Êle ainda disse que não era. o bastante. Discutíamos sobre esse assunto.
O Coelho opinou: Senhor Leopardo, volte ainda uma vez à forquilha da árvore. Preciso verificar…
O senhor Leopardo voltou à árvore e ficou como> dantes estava. O Coelho afastou-se e chamou Nian-g-a, dizendo-lhe: Foste imprudente. O Senhor Leopardo é um animal feroz, querendo devorar a todos. Quando pensaste em libertá-lo, êle planejou comer a ti. Matai-o!
Nianga atirou no senhor Leopardo.
O fim… com Deus.
Fonte: Camara Cascudo:Os melhores contos Populares de Portugal.conto Africano.
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