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HOJE ALGUMAS FRASES ME DEFINEM: Clarice Lispector "Os contos de fadas são assim. Uma manhã, a gente acorda. E diz: "Era só um conto de fadas"... Mas no fundo, não estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da vida." Antoine de Saint-Exupéry. Contando Histórias e restaurando Almas."Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Alfaiatezinho Valente


O Alfaiatezinho Valente
Walt Disney

Era uma vez um alfaiatezinho que estava sentado no seu banco
a Coser quando OUViU uma mulher a gritar na rua:
- Doces de fruta para venda!
O alfaiate foi até à janela e gritou:
- Por aqui, minha boa mulher. Quero comprar os seus doces!
A mulher, carregada com o seu pesado cesto, subiu os três
andares até à casa do alfaiate e mostrou-lhe todos os frascos
de doces e geleias.
O alfaiate abriu todos os frascos e cheirou todos os
doces. Por fim, disse:
- Quero comprar três colheres deste aqui.
A mulher ficou desapontada por vender tão pouco, mas preparou
a quantidade pedida e foi-se embora.
O alfaiate espalhou o doce numa fatia de pão que colocou ao
seu lado na mesa.
"Comerei o pão quando terminar esta camisa", pensou ele.
O cheiro do doce cedo atraiu algumas moscas.
- Fora daqui! - gritou o alfaiatezinho. Mas as moscas não
compreendiam a sua linguagem e continuaram a voar à volta do
pão com doce. Finalmente, furioso, o alfaiate atirou-lhes com
um pedaço de tecido. Sete moscas caíram mortas no chão.
- fantástico - disse o alfaiate. - O mundo inteiro tem de
saber isto! - E, assim, fez um cinto em cabedal para eLe
mesmo, no que escreveu o seguinte: Sete DE UMA só VEZ!
Em seguida, depois de colocar o cinto, partiu à descoberta do
mundo.
Ao sair, agarrou num pedaço de queijo velho e guardou-o no
bolso, a fim de o comer quando tivesse fome. Já na rua,
encontrou um passarinho e, sem nenhuma razão especial, o meteu também no bolso.
Depois de sair da vila, encontrou um gigante com um aspecto
terrível.
- Bom dia! - disse o pequeno alfaiate. - Eu vou procurar
fortuna pelo mundo. Gostarias de te juntares a mim?
- Não sejas idiota, pequeno insignificante! - respondeu o
gigante com uma gargalhada.
- Repara no meu cinto, homem.
Quando o gigante leu a inscrição no cinto do alfaiatezinho,
pensou que este tinha morto sete homens. Contudo, não queria
acreditar que aquele homenzinho pudesse ser assim tão forte.
Então, decidiu pô-lo à prova.
O gigante agarrou numa pedra e apertou-a na mão até ficar em
água.
- Acho que não és capaz de fazer o mesmo! - disse ele.
O alfaiate tirou o queijo do bolso e esmagou-o até fazer
leite.
O gigante não ficou convencido. Então, agarrou noutra pedra e
atirou-a até uma distância enorme.
- Tenta fazer o mesmo! - disse ele.
- Nada mal - disse o alfaiatezinho - mas reparei que ela caiu
no chão.
Tirando o passarinho do bolso, lançou-o para o ar. O
passarinho, ao ver-se livre, voou até os dois homens o
perderem de vista.
- Bom, se és tão forte, ajuda-me a transportar aquela
árvore - disse o gigante.
- Com certeza - respondeu o alfaiatezinho -, pega tu no
tronco que eu carrego com a copa que, sem dúvida, é mais
pesada.
Como o gigante caminhava à frente, não podia ver que o
alfaiate ia confortavelmente sentado nos ramos da árvore.
Após algum tempo, o gigante exclamou:
- Estou esgotado. Tenho de repousar alguns instantes.
O alfaiatezinho saltou rapidamente para o chão e,
agarrando nos ramos, fingiu que os havia
transportado todo o trajeto.
- Acho que não és tão forte como disseste - disse
ele.
Continuaram a caminhar até que encontraram uma cerejeira
carregada de cerejas.
O gigante fez tombar a árvore para que o alfaiatezinho
pudesse colher algumas cerejas. Mas, quando este agarrou o
ramo mais alto, a árvore endireitou-se e projectou-o fazendo
voar por cima dela
- Não consegues sequer agarrar um pequeno ramo? - perguntou o
gigante.
- Claro que consigo - respondeu o alfaiate. - Saltei por cima
de propósito. E tu, vê lá se consegues?
O gigante tentou saltar, mas o seu pé ficou preso nos ramos.
Nesse preciso momento, o rei e a sua corte passaram por ali.
- Que se passa aqui? - quis saber o rei.
- Pouca coisa, Majestade. Apenas acabei de capturar este
gigante - respondeu o alfaiatezinho.
Como o gigante tinha causado grandes estragos nas
vizinhanças, o rei, como recompensa, deu um saco de ouro ao
alfaiatezinho.
Não tardou que nas vizinhanças todas as pessoas falassem do
alfaiatezinho.
E assim, o alfaiatezinho encontrou glória e fortuna e viveu
feliz para sempre.

* * *


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